terça-feira, 27 de abril de 2010

Pequenos detalhes fazem a diferença.


Depois de um bom feriado com meus pais e namorada em Cabo Frio cheguei em casa e comecei a organizar as coisas pra voltar tudo ao normal nessa segunda feira, mas não esperava por uma ótima surpresa. Comecei a assistir ao Pânico na tv e suas atrações quando eles anunciaram uma entrevista com Carlos Villagran e Edgar Vivar, o Kiko e o Sr.Barriga do Chaves.

A matéria que foi feita por Ceará, César Polvilho e o Vesgo visitou uma festa realizada para os fãs de Chaves, de todas as idades. Antes de chegar aos protagonistas do evento, entrevistaram os dubladores dos atores aqui no Brasil e como foram surgindo recordações da minha infância, de pequenos detalhes como alguns capítulos, como até mesmo o lanche que comia na casa da minha avó assistindo o programa. A partir dali também comecei a reparar que muitos humoristas aprimoraram as frases e peripécias dos nossos “filósofos” humoristas, até mesmo o próprio programa Pânico, com suas brincadeiras loucas e divertidas. Mas quando encontraram com Kiko, é que ele demonstrou em uma entrevista coletiva que guardava com carinho o presente que ganhou dos humoristas brasileiros – a bola quadrada, sonho de consumo do personagem durante boa parte do seriado.

Foi ai que percebi que mesmo tendo assistido praticamente todos os episódios de Chaves, minha memória, minha infância está presa aquilo, e me faz recordar coisas boas que vivi, aprendi e até mesmo ainda acho graça assistindo ao Kiko insultando seu madruga chamando-o de gentalha e outras cenas inusitadas do programa. Mas o ápice dessa matéria foi quando os comediantes do pânico entregaram a Edgar Vivar o cheque “quitando” os 14 meses de aluguel atrasados do Sr. Madruga, surpresa tão grande que emocionou o ator, que tinha um laço de amizade muito grande com Ramon Valdez, que interpretava o malandro Sr.Madruga.

È uma mistura de recordação com emoção.A partir do momento que o ator Edgar Valdez cai no choro, desperta um sentimento em milhões de pessoas, até mesmo como percebi no twitter (@dukobr), que Rafinha Bastos do CQC diz ter ficado emocionado com a cena, como amigos do trabalho e de infância. É impressionante como uma serie que surgiu em 1968 faz tanto sucesso entre as pessoas até hoje, e move multidões para ver seus queridos personagens e matar a saudade de tudo que um dia viveram. Eu sou uma dessas pessoas.

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